sexta-feira, 25 de setembro de 2009

`"VERSOS SOLTOS"

À Poetisa Fátima Marcolino.


Obrigado, Poetisa!
quem agradece sou eu
pelos versos que me deu
tal como um sopro de brisa
que com carinho suaviza
minha memória cansada
que já não lembra de nada
mas vou fazer um esforço
para ver se me contorço
numa conversa rimada.

Sou poeta de bancada
uso caneta e papel
não sou nenhum menestrel
não faço rima cantada
nem também improvisada
tudo que faço é escrito
tento até fazer bonito
com meu mal vocabulário
eu uso o dicionário
neste meu modo irrestrito.

Já lí sobre um sabichão
que se diz pesquisador
chamando versejador
quem falta improvisação
aquela interpretação
acho ser só pro presente
pois existiu muita gente
que nem viola tocava
também não improvisava
os seus versos em repente.

Mas é grande o universo
pra se fazer poesia
com tristeza ou alegria
quero fazer cada verso
não deixarei submerso
este dom dado por Deus
só garanto não são seus
os versos que faço escritos
sejam feios ou bonitos
sabichão, eles são meus.

(25/setembro/2009)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"MEU SONO FOI ACORDADO" - "PELA SAUDADE QUE SINTO"

(MOTE: Fátima Marcolino)
(GLOSAS: Carlos Celso-CARCEL)

(Enviado pelo poeta de Rondônia: Wellington Vicente)


São tempos que já passaram
alguns bons outros ruins
lembro coisas dos confins
recordações que ficaram
meus neurônios anotaram
muitas coisas eu pressinto
porém sonhar é instinto
de um cérebro cansado
"MEU SONO FOI ACORDADO"
"PELA SAUDADE QUE SINTO"

Hoje sou velho, e sereno
fico quando a lembrança
vem do tempo de criança
de quando eu era pequeno
um belo quadro ameno
na imaginação pinto
as vezes choro não minto
quando sonho com o passado
"MEU SONHO FOI ACORDADO"
"PELA SAUDADE QUE SINTO"

Do passado as c9oisas belas
hoje não existem mais
os tempos são desiguais
não são mais como aquelas
parecendo aquarelas
feitas de modo distinto
que embelezava o recinto
não dá pra ficar calado
"MEU SONO FOI ACORDADO"
"PELA SAUDADE QUE SINTO".

(24/setembro/2009)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

"ISSO SE VER NO SERTÃO" - "DEPOIS DA TERRA MOLHADA"

MOTE: Sebastião Dias e João Paraibano
(GLOSAS: Carlos Celso-CARCEL)


O mundo pertence a Deus
mas muitos querem ser donos
até imaginam tronos
para os deleites seus
falo dos princípios meus
creio na Bíblia Sagrada
sem Deus nós não somos nada
pois a safra em profusão
ISSO SE VER NO SERTÃO
DEPOIS DA TERRA MOLHADA.

Pra molhar a terra quente
é necessário que chova
o agricultor promova
o plantío da semente
assim Deus ficou contente
e mandou a chuvarada
pela atitude tomada
pelo humilde cidadão
ISSO SE VER NO SERTÃO
DEPOIS DA TERRA MOLHADA.


(Este trecho abaixo são três décimas nesse mote enviado pelo Poeta Wellington Vicente de Roraima; obg. poeta Wellingto, que Deus ilumine e inspire mais e mais essa tua já muito fértil memória. Um abç. do teu colega virtual CARCEL).
Wellington:
Isso se ver no sertãoDepois da terra molhada.(Mote de Sebastião Dias e João Paraibano)*Ao Poeta Felipe Nery CostaQuando O Ser OnipotenteAbre a torneira celesteMinha terra se revesteDe uma cor diferenteSapo coaxa contenteCelebrando a trovoadaO tetéu chama a amadaEm cima do paredão.Isso se ver no sertãoDepois da terra molhada.Um bando de bem-te-visVoa catando os besourosNa boca dos sangradourosOs guarus passam sutisO matuto bem felizVai amolar a enxadaQue há muito estava encostadaNa parede do oitão.Isso se ver no sertãoDepois da terra molhada.Uma parelha de boisPassa puxando o aradoE aquele solo tombadoOculta o rastro dos doisCom uns três dias depoisNaquela terra tombadaUma cova é preparadaPara receber o grão.Isso se ver no sertãoDepois da terra molhada.Glosas: Wellington Vicente.Porto Velho, 14/09/2009.
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domingo, 13 de setembro de 2009

"E NO VISGO DO IMPROVISO" - "A PELEJA É VIRTUAL"

Minha vontade maior
é soltar meu brado ao mundo
sobre um povo moribundo
pois cada dia é pior
sem poder viver melhor
vive em pobreza total
sem condição afinal
pra comprar o que é preciso
E NO VISGO DO IMPROVISO
A PELEJA É VIRTUAL.

Moribundo na verdade
é quem está pra morrer
mas pra quem não tem comer
é a triste realidade
esperar fatalidade
quem não come passa mal
coitado sem cabedal
vive no mundo indeciso
E NO VISGO DO IMPROVISO
A PELEJA É VIRTUAL.

Não é isto imaginário
é visível no semblante
pior é que o falante
verdadeiro salafrário
vem com bom vocabulário
esbanjando um alto astral
se dizendo um serviçal
do povo com um sorriso
E NO VISGO DO IMPROVISO
A PELEJA É VIRTUAL.

A mentira não é boa
ela propulsa a miséria
danifica cada artéria
arromba mais a canoa
em todo país ecoa
a notícia de jornal
de falcatrua cabal
que dá pizza e riso
E NO VISGO DO IMPROVISO
A PELEJA É VIRTUAL.

(MOTE oferecido pela corda virtual da INTERPOÉTICA)
(GLOSAS: Carlos Celso-CARCEL - 12/setembro/2009)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

єηsiηα-мє cσм тєµ cαriηhσ ...єηsiηα-мє α vivєr ...α αвsσrvєr đє тi α đσçµrαєηxєrgαr σ мµηđσ cσм αмσrє ηãσ мαis sσfrєr þσr qµαlqµєr đσr ...єηsiηα-мє cσм тµα тєrηµrα ...đєscσвrir α viđα,đєlα rєтirαr σ вємαηđαr þσr cαмiηhσsFєliz cσмσ ηiηgµéм ...єηsiηα-мє α ηãσ đєsþєтαlαr αs flσrєsмαs sєηтir σ sєµ þєrfµмє ...тrαηsмiтα-мє σs þєrigσs đα fαlsiđαđєþαrα cσlhєr sσмєηтє вσηđαđє ...єηsiηα-мє cσм тєµ cαriηhσ ...αвrir αs þσrтαs đσ мµηđσηєlє єηтrαr є cσηhєcєr α þαzтєr vσcê þαrα sємþrє є ηαđα мαis ...єηsiηα-мє cσм тµα мєigµicє ...α єηтєηđєr α grαηđєzα đα clємêηciαє đєþσis crєscєr ησs вєηєfíciσs đє sµα єssêηciα ...єηsiηα-мє cσм тµα cαηđµrα ...α cσмþrєєηđєr α єxтєηsãσ đσ αмσr,σ vivєr đσs þєixєs qµє ηãσ єηтєηđємσ cµrsσ đαs άgµαs đσ мαr ...Fiηαlмєηтє, тrαηsмiтα-мє α cєrтєzαQµє é тσđσ мєµ, σ тєµ σlhαr...