sexta-feira, 28 de maio de 2010

"CHORA A NOITE COM SAUDADE" - "DO SOL QUE DORMIU MAIS CEDO"

Mote: Fátima Marcolino
Glosas: Wellington Vicente (Porto Velho, 14/02/2008)

A tarde vai lhe tangendo
para o curral do ocaso
o sol penetra num vaso
que a natura vem trazendo
com o seu manto estupendo
vem a noite aponta o dedo
mas não evita o degredo
do astro da claridade
"CHORA A NOITE COM SAUDADE
DO SOL QUE DORMIU MAIS CEDO"

Quando o sol desaparece
pra seu descanso noturno,
o clima fica soturno,
o passarinho emudece,
o poeta não esquece
daquele amor en segredo
e o ébrio vive o enredo
da terrível soledade
"CHORA A NOITE COM SAUDADE
DO SOL QUE DORMIU MAIS CEDO"

A coruja sobrevoa
o terreno da fazenda,
o morcego sai da fenda,
pescador pega a canoa,
a musa vem e povoa
a cabeça do aedo,
seresteiro move o dedo
num violão na cidade
"CHORA A NOITE COM SAUDADE
DO SOL QUE DORMIU MAIS CEDO"

quinta-feira, 27 de maio de 2010

"O MUNDO NÃO CRIA MAIS" - "UM CANTADOR COMO EU"

Mote: autor (ainda) desconhecido
Enviado no meu orkut pelo poeta HUGO ARAÚJO
Glosas: Carlos Celso-CARCEL

Gosto de fazer poema
variando minha rima
procuro criar um clima
e desenvolver no tema
coisa mesmo de cinema
é o dom que Deus me deu
um poeta apareceu
com esses termos verbais
"O MUNDO NÃO CRIA MAIS
UM CANTADOR COMO EU"

Eu nunca fiz cantoria
e nem sei tocar viola
mas com mote eu passo a bola
a rolar na poesia
sem usar hipocrisia
respeitando o dote teu
também sem ferir o meu
porque não direi jamais
"O MUNDO NÃO CRIA MAIS
UM CANTADOR COMO EU"

(27/maio/2010)

"O MUNDO NÃO CRIA MAIS" - "UM CANTADOR COMO EU"

Enviado pelo poeta Hugo Araúdo
Mote: autor (ainda) desconhecido
Glosas: Hugo Araújo

Sou bom no pé de parede
ded8ilho bem a viola
eu passo a minha sacola
para matar minha sede
pra dormir eu quero rede
não gosto de quem morreu
estou vivo e tudo é meu
eu não vou morrer jamais
"O MUNDO NÃO CRIA MAIS
UM CANTADOR COMO EU"

quarta-feira, 5 de maio de 2010

JULENI ANDRADE

(acróstico)


Jasmins ou dálias, não importa a flor
Uma lembrança traz-me qualquer delas
Lírios ou cravos, rosas amarelas
Embasam um semblante sedutor
Na minha mente cujo esplendor
Imaculada te faz entre elas.

A juventude tua com candura
Nítidamente do teu ser emana
Despida do preceito que engana
Resolutiva aos dotes da natura
A se mostrar em pura formosura
Desvencilhando-se do que profana
Essa beleza que de tí fulgura.

(05/maio/2010)

"NESSA VIDA DE VAQUEIRO" - "TODO MUNDO É CARNAVAL"

Da corda virtual da INTERPOETICA
Mote de uma música do Poeta Forrozeiro ASSISÃO (Serra Talhada/PE.)
Glosas de Carlos Celso-CARCEL (enviadas para a INTERPOETICA em 05/maio/2010)

A gente enxerga harmonia
quando filosofa um mestre
ao comparar o campestre
com folguedos da folia
traduzindo a alegria
numa maneira verbal
fazendo tudo tribal
no folclore brasileiro
"NESSA VIDA DE VAQUEIRO
TODO MUNDO É CARNAVAL"

É um poeta que fala
através do seu bordão
grande cantor ASSISÃO
na melodia embala
a beleza que nos cala
pra ouvir o recital
mostrado no musical
com som de bom sanfoneiro
"NESSA VIDA DE VAQUEIRO
TODO MUNDO É CARNAVAL"

Gosto de fazer poema
e falo muito de amor
também falo sobre a dor
isto depende do tema
aqui neste teorema
também quiz dar meu aval
e conseguí afinal
porque poeta é parceiro
"NESSA VIDA DE VAQUEIRO
TODO MUNDO É CARNAVAL"

segunda-feira, 3 de maio de 2010

"PRA QUE SERVE UMA CAMA PRA DORMIR" - " SE A SAUDADE NÃO ME DEIXA COCHILAR"

Mote de José Hélio - Enviado pelo Poeta Wellington Vicente
Glosas de Carlos Celso-CARCEL (03/maio/2010)

Vivo zonzo de tanto passar sono
minhas pálpebras pesam de cansaço
o meu rosto ganhou um outro traço
o retrato infeliz do abandono
dia-a-dia tal qual um cão sem dono
até quando, não sei, vou aguentar
entre todas as coisas do meu lar
com tristeza tenho que admitir
"PRA QUE SERVE UMA CAMA PRA DORMIR
SE A SAUDADE NÃO ME DEIXA COCHILAR"

Desde quando você levou consigo
toda a felicidade que eu tinha
a razão de viver que era minha
esperança de estar sempre contigo
transformou-se neste cruel castigo
impossível de se desvencilhar
hoje, só, sem poder te escutar
muito menos o teu calor sentir
"PRA QUE SERVE UMA CAMA PRA DORMIR
SE A SAUDADE NÃO ME DEIXA COCHILAR"

Se você entender meu sofrimento
e no ego ter sensibilidade
ouça, agora, o que peço com humildade
mergulhado num crucial tormento
com palavras cortadas por lamento
eu imploro a tí para voltar
entre os lençóis n'alcova quero estar
com você e a nada reprimir
"PRA QUE SERVE UMA CAMA PRA DORMIR
SE A SAUDADE NÃO ME DEIXA COCHILAR"

"PRA QUE SERVE UMA CAMA PRA DORMIR" - " SE A SAUDADE NÃO ME DEIXA COCHILAR"

Mote de José Hélio - Enviado por Hugo Araújo
Glosas de: Wellington Vicente - Porto Velho, 02/05/2010)

Não pensei que a alma de poeta
fosse tão predisposta ao sofrimento
sua imagem nunca sai do pensamento
seu carinho o meu peito não deleta
quem me vê com a cara de pateta
nem calcula como é grande o meu penar
e ao invés de querer me ajudar
acha em mim um motivo para rir
"PRA QUE SERVE UMA CAMA PRA DORMIR
SE A SAUDADE NÃO ME DEIXA COCHILAR"

No trabalho produzo quase nada
numa missa esqueço a oração
nunca mais fui ao jogo do Leão
desistí de correr na vaquejada
só você permanece imaculada
mesmo sendo o motivo pra chorar
o doutor no intuito de curar
prescreveu seu amor como elixir
"PRA QUE SERVE UMA CAMA PRA DORMIR
SE A SAUDADE NÃO ME DEIXA COCHILAR"