terça-feira, 15 de setembro de 2009

Wellington:
Isso se ver no sertãoDepois da terra molhada.(Mote de Sebastião Dias e João Paraibano)*Ao Poeta Felipe Nery CostaQuando O Ser OnipotenteAbre a torneira celesteMinha terra se revesteDe uma cor diferenteSapo coaxa contenteCelebrando a trovoadaO tetéu chama a amadaEm cima do paredão.Isso se ver no sertãoDepois da terra molhada.Um bando de bem-te-visVoa catando os besourosNa boca dos sangradourosOs guarus passam sutisO matuto bem felizVai amolar a enxadaQue há muito estava encostadaNa parede do oitão.Isso se ver no sertãoDepois da terra molhada.Uma parelha de boisPassa puxando o aradoE aquele solo tombadoOculta o rastro dos doisCom uns três dias depoisNaquela terra tombadaUma cova é preparadaPara receber o grão.Isso se ver no sertãoDepois da terra molhada.Glosas: Wellington Vicente.Porto Velho, 14/09/2009.
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