Mote: Fátima Marcolino
Glosas: Wellington Vicente (Porto Velho, 14/02/2008)
A tarde vai lhe tangendo
para o curral do ocaso
o sol penetra num vaso
que a natura vem trazendo
com o seu manto estupendo
vem a noite aponta o dedo
mas não evita o degredo
do astro da claridade
"CHORA A NOITE COM SAUDADE
DO SOL QUE DORMIU MAIS CEDO"
Quando o sol desaparece
pra seu descanso noturno,
o clima fica soturno,
o passarinho emudece,
o poeta não esquece
daquele amor en segredo
e o ébrio vive o enredo
da terrível soledade
"CHORA A NOITE COM SAUDADE
DO SOL QUE DORMIU MAIS CEDO"
A coruja sobrevoa
o terreno da fazenda,
o morcego sai da fenda,
pescador pega a canoa,
a musa vem e povoa
a cabeça do aedo,
seresteiro move o dedo
num violão na cidade
"CHORA A NOITE COM SAUDADE
DO SOL QUE DORMIU MAIS CEDO"
Muito bom, Poeta! Grande abraço...
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